sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Rede Bandeirantes entrevista o Prof. Ivan




O blog Passando a Língua agradece a Band pela visibilidade advinda da entrevista com o seu criador. A distinção conferida ao Prof. Ivan Santos serve para mostrar um professor em seu trabalho diário, utilizando-se de ferramentas modernas que o fazem interagir com os seus alunos e, mais facilmente, atingir seus objetivos em prol de uma melhor educação. 
"Não me considero um profissional inovador ou o redescobridor da roda", diz o professor. "Sou apenas mais um profissional da Educação, que como tantos outros no Brasil, com mais ou menos recursos que eu, esforçam-se diariamente para levar aos seus alunos metodologias facilitadoras da aprendizagem. Tenho a convicção que o futuro do Brasil, necessariamente, passará pelos sonhos, pela fala e  capacidade  pró-ativa dos nossos mestres."

Prof. Ivan Santos.



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Alunos Escritores


Trabalho de Conclusão de Curso – 9Ano – 2011
Memorial Descritivo

1.      Objetivo

O trabalho servirá como instrumento avaliativo da disciplina Língua Portuguesa no quarto bimestre de 2011. Deverá ser elaborado em grupo de 4(quatro) a 5(cinco) alunos.
Valor 8,0 pontos
           
2.      Apresentação
Livro com capa artística no qual serão agregados, além do trabalho específico de Língua Portuguesa, trabalhos de outras disciplinas.

2.1. Capa produzida pelos alunos com a orientação da área de Artes. O livro não deverá ser encadernado de forma tradicional e, sim, refletir a criatividade e capacidade artística do grupo.
3.      Agradecimentos e dedicatória
4.       Texto de apresentação
5.      Autobiografia de cada componente do grupo - agregar fotos individuais e/ou do grupo
6.      Análise da Cultura Hip-Hop enfocando os seguintes aspectos: música, grafite, atitude e a cultura Hip-Hop na nossa região.
7.      Apresentação da Narrativa.
7.1  Título
7.2   Pequenos resumos de um parágrafo de cada um dos capítulos da narrativa apresentados ao professor antes da formatação final.
8.      Narrativa propriamente dita.
8.1.  Criar narrativa longa, em capítulos, a partir das composições Negro Drama , de Racionais MC’S, 12 de Outubro, Facção Central, e Meu Guri, de Chico Buarque de Holanda.
A narrativa será em terceira pessoa (narrador observador) e deverá deixar claro o drama social vivido pelos personagens.


9.      Texto de Conclusão ou Despedida.
10.  Bibliografia
11.  Prazos
11.1   Pré-confecção: este trabalho, antes da sua consolidação final, será apresentado em etapas com prazos determinados e improrrogáveis . O não atendimento a uma das etapas implicará na perda de 2,0 pontos para o grupo. Não serão levados em conta impedimentos pessoais já que atender a todas as etapas constitui-se obrigação do grupo e, não compromisso individual de algum dos seus membros.
11.2   26/10 – Esboço dos textos de Abertura, Dedicatórias e Agradecimentos
                  
      11.2.1   Apresentar o plano de cada capítulo da Narrativa
11.3   27/10 – Planejamento da capa – apresentar à Profª de Artes
11.4   03/11 – Autobiografias e fotos
11.5.   04 e 07/11 – Rascunho do texto de Despedida.
11.6   9/11 -  Rascunho de cada capítulo da narrativa.
11.7   16 e 17/11 – Entrega do trabalho em sua formatação final.
12. Poderão ser agregados ao trabalho, de forma a enriquecê-lo, desenhos, ilustrações, poemas, fotos  e pensamentos e reportagem documentada com algum grupo do movimento Hip-Hop da nossa região.
Prof. Ivan B Santos
 Prof. Rafael Costa
Prof. Wanderléia 



       


domingo, 28 de agosto de 2011

Funções de Linguagem

Funções: referencial, emotiva, apelativa, metalinguística e poética (adap. net).

sábado, 16 de outubro de 2010

Exercícios de Ortografia

Uso de s ou z, ch ou x, g ou j. Homônimos e Parônimos.

Alguns exercícios de ortografia

Uso de s ou z, ch ou x, g ou j. Homônimos e parônimos

domingo, 29 de agosto de 2010

A Crase

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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Colocação pronominal

Colocação dos pronomes oblíquos átonos em próclise(antes do verbo), ênclise (depois do verbo) e mesóclise (no meio do verbo). Veja as regras.

sábado, 31 de outubro de 2009

Bugio Moqueado

A obra de Monteiro Lobato destinada ao público adulto fica em segundo plano dada a exuberância da sua literatura infanto-juvenil.Entretanto, há de se reconhecer em Lobato um grande criador de histórias e personagens, não importando o tipo de público a que estes se destinam. Bugio Moqueado e Negrinha revelam o escritor em sua melhor forma.
Para ler o conto, clique no título da matéria.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O Delicado - Nelson Rodrigues


Com uma literatura de cortante realismo, na qual não são atenuados fatos ou a crueza da linguagem, Nelson Rodrigues cria estereótipos exacerbados a partir da atenta observação do comportamento da sociedade brasileira da segunda metade do século XX.
O autor criticava instituições tradicionais como a família, casamento e religião.(IBS)

Para ler o conto, clique no título da matéria.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

domingo, 28 de junho de 2009

Demorô... mas "saiu"... as pérolas do ENEM 2009

O tema da redação do Enem 2009 foi Aquecimento Global, e como
acontece todo ano, não faltaram preciosidades. Lá vão:

1) "o problema da amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já
se estalaram na floresta." (percussão e estalos. Vai ficar animado o negócio)

2) "A amazônia é explorada de forma piedosa." (boa)

3) "Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar planeta." (tamo
junto nessa, companheiro. Mais juntos, impossível)

4) "A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e
créu." (e na velocidade 5!)

5) "Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a
floresta." (pra deixar bem claro o tamanho da destruição)

6) "O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da
devastação." (pleonasmo é a lei)

7) "Espero que o desmatamento seja instinto." (selvagem)

8) "A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de
desmatar para que os animais que estão extintos possam se
reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais
limpo." (o verdadeiro milagre da vida)

9) "A emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta." (também
fiquei emocionado com essa)

10) "Tem empresas que contribui para a realização de árvores
renováveis." (todo mundo na vida tem que ter um filho, escrever um
livro, e realizar uma árvore renovável)

11) "Animais ficam sem comida e sem dormida por causa das
queimadas." (esqueceu que também ficam sem o home theater e os dvd's
da coleção do Chaves)

12) "Precisamos de oxigênio para nossa vida eterna." (amém)

13) "Os desmatadores cortam árvores naturais da natureza." (e as
renováveis?)

14) "A principal vítima do desmatamento é a vida ecológica." (deve
ser culpa da morte ecológica)

15) "A amazônia tem valor ambiental ilastimável." (ignorem, por
favor)

16) "Explorar sem atingir árvores sedentárias." (peguem só as que
estiverem fazendo caminhadas e flexões)

17) "Os estrangeiros já demonstraram diversas fezes enteresse pela
amazônia." (o quê?)

18) "Paremos e reflitemos." (beleza)

19) "A floresta amazônica não pode ser destruída por pessoas não
autorizadas." (onde está o Guarda Belo nessas horas?)

20) "Retirada claudestina de árvores." (caraulio)

21) "Temos que criar leis legais contra isso." (bacana)

22) "A camada de ozonel." (Chris O'Zonnell?)

23) "a amazônia está sendo devastada por pessoas que não tem senso
de humor." (a solução é colocar lá o pessoal da Zorra Total pra
cortar árvores)

24) "A cada hora, muitas árvores são derrubadas por mãos poluídas,
sem coração." (para fabricar o papel que ele fica escrevendo
asneiras)

25) "A amazônia está sofrendo um grande, enorme e profundíssimo
desmatamento devastador, intenso e imperdoável." (campeão da
categoria "maior enchedor de lingüiça")

26) "Vamos gritar não à devastação e sim à reflorestação." (NÃO!)

27) "Uma vez que se paga uma punição xis, se ganha depois vários
xises." (gênio da matemática)

28) "A natureza está cobrando uma atitude mais energética dos
governantes." (red bull neles - dizem as árvores)

29) "O povo amazônico está sendo usado como bote expiatório" (ótima)

30) "O aumento da temperatura na terra está cada vez mais
aumentando." (subindo!)

31) "Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinhos, leões,
ursos, etc." (deve ser a globalização)

32) "Convivemos com a merchendagem e a politicagem." (gzus)

33) "Na cama dos deputados foram votadas muitas leis." (imaginem as
que foram votadas no banheiro deles)

34) "Os dismatamentos é a fonte de inlegalidade e distruição da
froresta amazonia." (oh god)

35) "O que vamos deixar para nossos antecedentes?" (dicionários)

domingo, 19 de abril de 2009

Quantas línguas indígenas se falam no Brasil?



História das línguas indígenas
O tupi era a língua indígena mais falada no tempo do descobrimento do Brasil, em 1500. Teve sua gramática estudada pelos padres jesuítas, que a registraram. Era também chamada de língua Brasílica. O padre José de Anchieta publicou uma gramática, em 1595, intitulada Arte de Gramática da Língua mais usada na Costa do Brasil. Em 1618, publicou-se o primeiro Catecismo na Língua Brasílica. Um manuscrito de 1621 contém o dicionário dos jesuítas, Vocabulário na Língua Brasílica. O tupi é considerado extinto hoje e deu origem a dois dialetos, considerados línguas independentes: a língua geral paulista e o nheengatú (língua geral amazônica). Esta última ainda é falada até hoje na Amazônia.

Nos primeiros tempos da colonização portuguesa no Brasil, a língua dos índios Tupinambá (tronco Tupi) era falada sobre uma enorme extensão ao longo da costa. Já no século 16, ela passou a ser aprendida pelos portugueses, que, de início, eram minoria diante da população indígena. Aos poucos, o uso dessa língua, chamada de Brasílica, intensificou-se e generalizou-se de tal forma que passou a ser falada por quase toda a população da colônia.

Em 1758, o Marquês de Pombal proibiu o uso da língua geral para favorecer o português. Nesta época, todos os habitantes da colônia falavam a língua geral, ou tupi, que deixou fortes influências no português falado no Brasil. No vocabulário popular brasileiro ainda hoje existem muitos nomes de coisas, lugares, animais, alimentos que vêm do tupi, o que leva muita gente a pensar que "a língua dos índios é (apenas) o tupi", como explica o professor e pesquisador de tupi da Universidade de São Paulo, Eduardo Navarro.

A língua geral amazônica ou Nheengatú desenvolveu-se no Maranhão e no Pará, a partir do Tupinambá, nos séculos 17 e 18. Até o século 19, ela foi veículo da catequese e da ação social e política portuguesa e brasileira.

Apesar de suas muitas transformações, o Nheengatú continua sendo falado nos dias de hoje, especialmente na bacia do rio Negro (rios Uaupés e Içana). Além de ser a língua materna da população cabocla, mantém o caráter de língua de comunicação entre índios e não-índios, ou entre índios de diferentes línguas. Constitui, ainda, um instrumento de afirmação étnica dos povos que perderam suas línguas, como os Baré e os Arapaço.

Língua original do Brasil

O Padre José de Anchieta foi o principal compilador do tupi.
A língua tupi é aglutinante (uma frase é dita em uma palavra), não possui artigos, como o Latim e não flexiona em gênero e nem em número. Um bom exemplo do tupi é: Paranapiacaba = parana+epiaca+caba, mar+ver+lugar+onde. Ou, lugar de onde se vê o mar, a vila fica a 40km de São Paulo, bem na Serra do Mar e de lá se avista a Baixada Santista.

Por causa da obra do padre Anchieta, no final do século 16, com sua Arte de Gramática da Língua Mais Usada na Costa do Brasil e do jesuíta Luís Figueira, com a A Arte da Língua Brasílica, “o tupi é a língua indígena mais bem-documentada e preservada que temos”, diz o professor Eduardo Navarro, pesquisador da matéria na Universidade de São Paulo.

Ele afirma que o tupi é importante para se entender a cultura brasileira. “O brasileiro já nasce falando tupi, mesmo sem saber. O português falado em Portugal diferencia-se do nosso principalmente por causa das expressões em tupi que incorporamos. Essa incorporação é tão profunda que nem nos damos conta dela. Mas é isso o que faz a nossa identidade nacional. Depois do português, o tupi é a segunda língua a nomear lugares no País”.

A lista de nomes é extensa e continua aumentando. Há milhares de expressões, como:
Ficar com nhenhenhém – que quer dizer falando sem parar, pois nhe’eng é falar em tupi.
• Chorar as pitangas – pitanga é vermelho em tupi; então, a expressão significa chorar lágrimas de sangue.
• Cair um toró – tororó é jorro d’água em tupi, daí a música popular “Eu fui no Itororó, beber água e não achei”.
• Ir para a cucuia - significa entrar em decadência, pois cucuia é decadência em tupi.
• Velha coroca é velha resmungona – kuruk é resmungar em tupi.
• Socar – soc é bater com mão fechada.
• Peteca - vem de petec que é bater com a mão aberta.
• Cutucar - espetar é cutuc.
• Sapecar - é chamuscar é sapec, daí sapecar e sapeca.
• Catapora – marca de fogo, tatá em tupi é fogo.


O significado de grande parte dos nomes de lugares só se sabe com o tupi. Como nomes de bairros da cidade de São Paulo.
• Pari é canal em que os índios pescavam,
• Mooca é casa de parentes,
• Ibirapuera é árvore antiga,
• Jabaquara é toca dos índios fugidos,
• Mococa é casa de bocós – bocó é tupi.

Na fauna e flora brasileiras, o tupi aparece massivamente: tatu, tamanduá, jacaré. Até nas artes ele é encontrado – como o famoso quadro de Tarsila do Amaral, o Abaporu, que quer dizer antropófago (canibal) em tupi.

Segundo o professor Navarro, o tupi foi a língua mais falada do Brasil até o século 18 e foi a segunda língua oficial do Brasil junto com o português até o século 18. Só deixou de ser falado porque o Marquês de Pombal, em 1758, proibiu o ensino do tupi. O tupi antigo era conhecido até o século 16 como língua brasílica. No século 17, ele passou a ser chamado de língua geral, pois incorporou termos do português e das línguas africanas. Mas continuava sendo uma língua indígena, assim como é até hoje o guarani no Paraguai, falado por 95% da população. A dissolução do tupi foi rápida porque a perseguição foi muito violenta. Mesmo assim, até o século 19 ainda havia muitos falantes do tupi. Hoje, a língua geral só é falada no Amazonas, no alto Rio Negro – chama-se nhengatú e tem milhares de falantes entre os caboclos, índios e as populações ribeirinhas.

O professor Navarro conta que o nheengatú foi preservado na Amazônia porque lá a presença do Estado era mais fraca. “Na Amazônia, o português só se tornou língua dominante no final do século 19. Isso porque, em 1877, houve uma seca terrível no Nordeste, o que ocasionou a saída de 500 mil nordestinos da região, que foram para a Amazônia levando o português”.

Apesar do tupi ser uma língua morta, é também uma língua clássica, pois foi fundamental para a formação de uma civilização, assim como o foram o latim, o sânscrito e o grego, que é uma língua clássica ainda falada. O tupi foi fundamental também para a unidade política do Brasil. Havia outras línguas indígenas que não tinham relação com o tupi, como a dos índios Guaianazes e Goitacazes. Mas eram línguas regionais. O tupi evoluiu para outras línguas além da geral. No Xingu, há línguas que vêm do tupi antigo e são faladas até hoje.

O curso de tupi da Universidade de São Paulo (USP) foi fundado em 1935, pelo professor Plínio Airosa e é o único dessa língua em todo o Brasil. Tem duração de um ano e a procura é muito grande – em cada semestre há cerca de 200 alunos.
Português e muito mais
Apesar da maioria dos brasileiros ter a impressão de viver em um país onde só se fala o português, o Brasil é na verdade um mosaico de idiomas: nele são aprendidas como línguas maternas cerca de 200 línguas. Alguns completamente exógenas como, por exemplo, algumas línguas européias (dialetos alemães ou ucranianos falados por comunidades no sul do país). A maioria dessas outras línguas, no entanto, são indígenas.

O português é extremamente majoritário, enquanto que as demais línguas são minoritárias. As pessoas que têm línguas maternas minoritárias no Brasil constituem apenas 0,5% da população total do país, cerca de 750 mil indivíduos, de acordo com censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vamos, então, às línguas indígenas.

As 180 línguas indígenas


Segundo o Instituto Socioambiental (ISA), existem hoje no Brasil 225 etnias indígenas, que falam 180 línguas. O número de línguas indígenas ainda faladas é um pouco menor do que o de etnias, porque mais de vinte desses povos agora falam só o português, alguns passaram a falar a língua de um povo indígena vizinho e dois, no Amapá, falam o crioulo francês da Guiana. A distribuição é desigual, algumas dessas línguas são faladas por cerca de 20 mil pessoas e outras o são por menos de 20.

A pesquisadora de línguas indígenas e coordenadora de Ciências Humanas do Museu Emílio Goeldi, do Pará, Ana Vilacy, revela que os troncos com maior número de línguas e de falantes são o macro-tupi e o macro-jê. Existem também povos que falam o português, mas estes casos são considerados como perdas lingüísticas.

Ana Vilacy também afirma haver grande diversidade entre as línguas indígenas do Brasil, com muitos troncos e diferentes línguas em cada um deles. Existem línguas com fonemas abundantes e outras com um número extremamente reduzido de vogais e consoantes. Há também as línguas tonais, nas quais as palavras têm sílabas de tom mais alto e de tom mais baixo, como o chinês e o banto. E existem línguas que, como a maioria das européias, só usam o tom para caracterizar tipos de sentenças. Há até os índios que usam o assovio como fonema.

Do ponto de vista genético, que permite classificar as línguas em conjuntos com origem comum mais próxima ou mais remota, as 180 línguas indígenas brasileiras se distribuem por pouco mais de 40 conjuntos, a que se costuma dar o nome de famílias lingüísticas

O número de línguas nas famílias varia de duas a trinta. As línguas da família Tupi-Guarani no Brasil são as que têm o maior número de falantes e estão distribuídas sobre todo nosso território. Ocorrem do Amapá e norte do Pará até o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com umas no litoral atlântico e outras em Rondônia, assim como nos principais afluentes ao sul do rio Amazonas, no Madeira, no Tapajós, no Xingu e também no Tocantins e Araguaia.

Outras grandes famílias são a Jê, que tem línguas distribuídas desde o Maranhão até o Rio Grande do Sul, a Aruak no oeste e no leste da Amazônia, em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul, e a Karib ao norte do rio Amazonas, nos estados do Amazonas, Roraima, Pará e Amapá, mas com algumas línguas ao sul daquele rio, ao longo de seu afluente Xingu, nos estados do Pará e Mato Grosso.
As 10 línguas indígenas mais faladas do Brasil

Língua Número de estudantes
1. Tikuna 18.591
2. Guarani Kaiowá 11.102
3. Guajajara (Tenetehára) 9.261
4. Makuxí 7.511
5. Nhengatú (Língua Geral Amazônica) 5.990
6. Terena 5.011
7. Akwén Xavante 4.689
8. Kaingang do Paraná 4.641
9. Mundurukú 3.455
10. Wapixána 3.170
Fonte: Censo Escolar do MEC 2005

A pesquisa e o perigo da extinção das línguas
A dificuldade de acessar tribos escondidas nas florestas e paragens do Brasil, às vezes, torna a pesquisa científica das línguas indígenas lenta. O ritmo de catalogação e documentação é mais devagar do que o processo de extinção.

As línguas indígenas são continuamente submetidas a um processo de extinção (ou mesmo de exterminação) desde o descobrimento do Brasil pelos europeus. Hoje há cerca de 180 línguas indígenas no Brasil, mas isto é apenas 15% das mais de mil línguas que se calcula terem existido aqui em 1500, de acordo com a pesquisadora Ana Vilacy. Essa extinção drástica de cerca de 1000 línguas em 500 anos (uma média de duas línguas por ano) não se deu apenas durante o período colonial, mas manteve-se durante o período imperial e tem-se mantido no período republicano, às vezes, em certos momentos e em certas regiões, com maior intensidade, como durante a recente colonização do noroeste de Mato Grosso e de Rondônia, nas décadas de 1950 e 1970.

Quase todas as línguas indígenas que se falavam nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil desapareceram, assim como desapareceram quase todas as que se falavam na calha do rio Amazonas. Essa enorme perda quantitativa implica, naturalmente, uma grande perda qualitativa. Línguas com propriedades insuspeitadas desapareceram sem deixar vestígios, e provavelmente algumas famílias lingüísticas inteiras deixaram de existir. As tarefas que têm hoje os lingüistas brasileiros de documentar, analisar, comparar e tentar reconstruir a história filogenética das línguas sobreviventes é, portanto, uma tarefa urgentíssima.

Muito conhecimento sobre as línguas e sobre as implicações de sua originalidade para o melhor entendimento da capacidade humana de produzir línguas e de comunicar-se ficará perdido para sempre com cada língua indígena que deixa de ser falada.

Ana Vilacy revela que a preocupação com a documentação das línguas indígenas levou o Museu Goeldi, em conjunto com várias universidades da Amazônia e de fora da região a organizar uma ação combinada de preservação. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tem também uma proposta de se fazer um inventário nacional da diversidade lingüística.

Vilacy conta que a quebra da transmissão das tradições culturais indígenas é a principal causa da extinção. Essa quebra acontece por vários fatores, como a mudança das gerações mais jovens para as vilas e cidades mais próximas e a perda de contato com sua cultura original. A pesquisadora lembra que, a iniciativa das escolas indígenas tem contribuído para garantir que as línguas continuem vivas entre as etnias.

Sylvia Estrella
http://hsw.uol.com.br

domingo, 12 de abril de 2009

Un bocado de Español


La Prisa de Vivir

Son las 5:55h de la mañana. Grita el despertador. Doy un salto y me pongo de pie. Me quito de las ropas que van quedándose en el piso a camino del cuarto de baño. Ella se coloca entre mí y la puerta. Me besa, se friega en mi cuerpo, pediendo un cariño que, ahora, no la puedo dar. La contesto con una sonrisa encuadrada en mi cara aburrida. La empujo con suavidad. Cierro la puerta del baño. Ella habla, no la oigo. El agua escurre en mi cuerpo, el jabón pasea por mí, pero no los siento. Por la rejilla se va un poco mi vida.
Yo salgo del baño ya fantaseado con ropa de trabajo, con cara de trabajo, y con la prisa de trabajo.
Son las 6:10. Paso por el comedor, la mesa de desayuno esta puesta con cosas que no comeré. Estoy retrasado, muy retrasado. De pie, sorbo el café y corto el pan con mis manos, pongo en mi boca sintiendo su sabor de plástico. Me despido con un beso burocrático y oigo mi hija llamarme:
- Venga papá, el ascensor llegó.
Son las 6:14. Yo tengo prisa, mucha prisa. Mi coche vuela por la ruta del mar. Mi hija me cuenta alguna cosa sobre dos chicas que se pegaran en la escuela. No la quiero oír. Solamente digo que eso es feo, muy feo. No hablo nada más y la dejo en la cuadra siguiente.
Mi corazón son los neumáticos de mi coche. Son las 6:20. Necesito estar retrasado. Yo soy muy atareado. Soy muy... Oh¡ por Dios! El tránsito está atascado. ¿Será que no lo saben que tengo prisa?
Son las 6:28. Ahora soy mi reloj. Llego a la oficina. Otro coche se queda en mi garaje. Estoy en nervios. Tengo ganas de gritar. Pienso en la reunión. Todos ya estarán esperándome. Estoy mareado, duele mi cabeza. Alguien me pregunta porque he llegado temprano. Me sorprendo. Todos deberían estar allí. Todos deberían tener prisa como yo.
Son las 6:35. Yo estoy enfermo y me huyo.
Aparco mi coche en el parque. Me despeño en un banco.
Aquella desconocida viene en mi dirección. Ella sienta cerca de mí. Vuelvo a mi coche y la llamo. En un rato, mis manos buscan la intimidad bajo sus ropas. Ella abre mi cremallera. Cierro mis ojos. Su boca me devuelve la vida.
Son las 7:00. Ya no tengo ninguna prisa. Por la ventana del coche, echo mi reloj en el agua sucia del lago.
Son las 8:00. El sol brilla en Copacabana.
Cuento de Ivan B Santos.

sábado, 4 de abril de 2009

Mais Reforma Ortográfica - O TREMA


FIQUE TRANQUILO. JAMAIS TREMA EM CIMA DA LINGUIÇA!

sábado, 28 de março de 2009

Variedades Linguísticas nº 2

Faça a versão da letra da música de Carlos do Carmo, Os Putos, do Português de Portugal para o Português do Brasil.

“Os Putos"
(J C Ary dos Santos e Carlos do Carmo)

Uma bola de pano, num charco
Um sorriso traquina, um chuto
Na ladeira a correr, um arco
O céu no olhar, dum puto.
Uma fisga que atira a esperança
Um pardal de calções, astuto
E a força de ser criança
Contra a força dum chui, que é bruto.
Parecem bandos de pardais à solta
Os putos, os putos
São como índios, capitães da malta
Os putos, os putos
Mas quando a tarde cai
Vai-se a revolta
Sentam-se ao colo do pai
É a ternura que volta
E ouvem-no a falar do homem novo
São os putos deste povo
A aprenderem a ser homens.
As caricas brilhando na mão
A vontade que salta ao eixo
Um puto que diz que não
Se a porrada vier não deixo
Um berlinde abafado na escola
Um pião na algibeira sem cor
Um puto que pede esmola
Porque a fome lhe abafa a dor.

domingo, 22 de março de 2009

Os erros mais comuns ao se escrever um texto .


1) Para “mim” fazer: “dublagem de índio em filme americano", o “mim” (pronome oblíquo) não faz nada porque não pode ser sujeito.
2) “Há” cinco anos “atrás”(redundância): há e atrás indicam passado. Dessa forma deve-se usar apenas “há cinco anos” ou “cinco anos atrás”.
3) Venda “à” prazo: não se usa o acento grave antes de palavra masculina, a não ser que esteja subentendida à moda.
4) Todos somos “cidadões”: o plural de cidadão é cidadãos.
5) Entre “eu” e você: Depois da preposição, usa-se mim ou ti ( o pronome pessoal do caso reto não pode ser regido de preposição).
6) Que “seje” eterno: o subjuntivo de ser e estar é seja e esteja.
7) Ela é “de” menor: neste caso o “de” não existe.
8) Creio “de” que: não se usa a preposição “de” antes de qualquer “que”.
9) Ela veio, “mais” você, não: usa-se neste caso o “mas”, conjunção, que indica restrição,oposição de ideia.
10) Falo alto porque você “houve” mal: neste caso o houve é pretérito do verbo haver (existência), ao se referir à audição usa-se “ouve”.
11)Derrepente”: a palavra não existe. A grafia correta é “de repente” .
12) Ela é legal: significa que ela obedece às leis e, não, que ela seja uma boa pessoa.
13) Vida Loka: não existe a palavra Loka em português. Louco é quem escreve Loko.
14) Disse que ia viaja, conhece e depois volta: Não existe, na Língua Portuguesa, nenhum verbo cujo infinitivo não termine em r. O correto é viajar, conhecer e voltar.

sábado, 21 de março de 2009

Variedades Linguísticas -Curiosidades

Português de Portugal e Português do Brasil .

Absolutamente: no Brasil, usa-se esta expressão no sentido negativo, para significar "não, de forma alguma" (diz-se também: "Em absoluto!"): "-Foi você quem me trouxe este documento? -Absolutamente! Eu nem entrei na sua sala hoje!". Em Portugal, contudo, usa-se como afirmação, confirmação do que foi dito.
Absorvente feminino: Penso higiênico
Alô ? Está lá ?
Camisinha: Durex
Durex: Fita-cola
Cafezinho: Bica
Calcinha: Cueca
Cego: Invisual
Chiclete: Pastilha Plástica
Comissária de Bordo: Hospedeira
Dentista: Estomatologista
Embebedar-se: Enfrascar-se
Ficar Menstruda: Estar com Histórias
Garis: Almeidas
Grupo de Crianças: Canalhas
Homessexual: Paneleiro
Impostos: Propinas
Injeção: Pica
Mulherengo: Marialva
Pãozinho francês: Cacete
Peruca: Capachinho
Professor Particular: explicador
Salva Vidas de Praia: Banheiros
Sapatão: Fufa
Sanitário: Salva-Vidas
Tesão: Ponta
Apelido: no Brasil, é alcunha, nome informal que se dá a uma pessoa. Em Portugal, é o sobrenome, nome de família.
Assobio: no Brasil, é o silvo emitido com os lábios. Em Portugal, é o apito, o pequeno instrumento oco que produz um som semelhante.
Bicha: no Brasil é gíria para designar um homossexual masculino. Em Portugal, significa simplesmente fila: "havia uma bicha enorme à porta do teatro".
Cápsula: no Brasil, recipiente oco que serve de veículo para um conteúdo qualquer. Em Portugal, é tampa de garrafa.
Dobrar: no Brasil, é envergar algo, produzir uma dobra. Em Portugal, significa dublar, substituir os diálogos e vozes de uma trilha sonora (de filme etc.) falada numa língua por trilha equivalente em outro idioma.
Fato: no Brasil, um acontecimento, uma ocorrência real. Em Portugal, com esse mesmo sentido, escreve-se "facto"; a palavra "fato" indica terno, roupa em geral: "Preciso comprar um fato escuro para ir amanhã à Ópera."
Garoto: no Brasil, menino. Em Portugal, é o nome popular do café com leite que se toma nos cafés ou restaurantes, sendo comum a distinção entre o "garoto claro" (mais leite do que café) e o " garoto escuro" (vice-versa): "Traz-nos dois garotos claros e alguns biscoitos."
Jornaleiro: no Brasil, vendedor de jornais. Em Portugal, é o que chamamos de diarista, trabalhador que recebe por jornada de trabalho.
Penso: no Brasil, conjugação do verbo "pensar". Em Portugal, é curativo que se usa em ferimentos leves; o modelo industrializado do tipo band-aid é chamado de "penso rápido".
Puto: tido como palavra chula no Brasil – garoto de programa, em Portugal é um termo dos mais inocentes: vem do latim puer, indica criança, garoto.
Rotação: além de todos os sentidos que o termo tem no Brasil, em Portugal indica uma rodada de campeonato esportivo: "O Benfica não perde há cinco rotações."
Roupa-velha: na maior parte do território Brasileiro, tem apenas o sentido óbvio, mas, em Portugal, refere-se também a uma espécie de ensopado feito com sobras de carne e legumes.
Tampão: no Brasil, tudo que se usa para tampar um orifício. Em Portugal, designa calota de roda de automóvel.
Velocípede: no Brasil, pequeno veículo com pedais e três rodas, geralmente para crianças. Em Portugal, é a nossa bicicleta, sendo que o veículo infantil é chamado "triciclo".

Origens da Lingua Portuguesa.

A Língua Portuguesa tem sua origem ligada ao Latim, língua inicialmente falada na região do Lácio, parte da Itália, onde vivia um povo chamado latino, fundador da cidade de Roma.
Nos fins do século III a.C, os exércitos de Roma chegaram à Península Ibérica e iniciaram o processo de romanização, isto é, de imposição de sua cultura aos diversos povos que nela habitavam: sua organização política, sua religião e sua língua.

Chegando à Península Ibérica em 218 a.C., os romanos trouxeram com eles a língua romana popular, o latim vulgar, de que todas as línguas românicas (também conhecidas como "Línguas "neolatinas") descendem. Já no século II a.C. o sul da Lusitânia estava romanizado
A língua tornou-se popular com a chegada dos soldados, colonos e mercadores romanos que construíram cidades romanas normalmente perto de antigos povoados de outras civilizações. Restaram poucos vestígios das línguas, anteriormente, faladas na região.

Entre 409 d.C. e 711, assim que o Império Romano entrou em colapso, a Península Ibérica foi invadida por povos de origem germânica conhecidos pelos romanos como bárbaros. Os bárbaros (principalmente os suevos e os visigodos) absorveram em grande escala a cultura e a língua da península; contudo, desde que as escolas e a administração romana fecharam, a Europa entrou na Idade Média e as comunidades ficaram isoladas. O latim popular começou a evoluir de forma diferenciada e a uniformidade linguística da península rompeu-se, levando à formação de um "Romance Lusitano".
Desde 711, com a invasão islâmica da península, o árabe tornou-se a língua de administração das áreas conquistadas. Contudo, a população continuou a usar as suas falas românicas de tal forma que, quando os mouros foram expulsos, a influência que exerceram na língua foi relativamente pequena. O seu efeito principal foi no léxico, com a introdução de milhares de palavras como, por exemplos, arroz, alface, alicate e refém.

Portugal tornou-se independente em 1143 no reinado de D. Afonso Henriques. No primeiro período do "Português Arcaico" - Período Galego-Português (do século XII ao século XIV), a língua começou a ser usada de forma mais generalizada, depois de ter ganhado popularidade na Península Ibérica e cristalizada como uma língua de poesia. Em 1290, o rei Dom Dinis cria a primeira universidade portuguesa em Lisboa (o Estudo Geral) e decretou que o português, até então apenas conhecido como "língua vulgar" passasse a ser conhecido como Língua Portuguesa e oficialmente usado.
No segundo período do Português Arcaico, entre os séculos XIV e XVI, com a expansão do império português advindo das grandes navegações, a Língua Portuguesa espalhou-se por muitas regiões da Ásia, África e Américas.
O período do "Português Moderno" (do século XVI até ao presente) teve um aumento do número de palavras originárias do latim clássico e do grego, emprestadas ao português durante a Renascença, aumentando a complexidade da língua.
Hoje, o Português é falado na Europa, na África, na Ásia, na Oceania e na América. A maioria dos falantes da língua encontram-se no Brasil onde é usada uma variedade linguística conhecida como português-brasileiro.

A Língua Portuguesa no Mundo.


A língua portuguesa, com mais de 240 milhões de falantes,
é, como língua nativa, a quinta língua mais falada no mundo e a terceira mais falada no mundo ocidental. É o idioma oficial de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, sendo também falada nos antigos territórios da Índia Portuguesa (Goa, Damão, Diu e Dadrá e Nagar-Aveli), além de ter também estatuto oficial na União Europeia, no Mercosul e na União Africana. É,também, uma importante língua minoritária em Andorra, Luxemburgo, Paraguai, Namíbia, Suíça e África do Sul. Ademais, encontram-se numerosas comunidades de emigrantes, em várias cidades em todo o mundo onde se fala o português como,por exemplo, em Paris, Toronto, Hamilton, Montreal e Gatineau no Canadá; Boston, New Jersey e Miami nos EUA e Nagoya e Hamamatsu no Japão.

Segundo um levantamento feito pela Academia Brasileira de Letras, a língua portuguesa tem, atualmente, cerca de 356 mil unidades lexicais.

domingo, 15 de março de 2009

A Narrativa é um gênero textual com características próprias que o distingue dos demais gêneros.
A Narrativa tem que ter: PENTE (personagens,espaço, narrador,tempo e enredo) + Conflito.

P ersonagens (principal e secundários)

E spaço ou lugar onde a história acontece

N arrador : Personagem – narrador de 1ª pessoa (eu);
observador - narrador de 3ª pessoa ( Fofoqueiro – observa tudo para contar depois );
observador onisciente ( deus da Narrativa – sabe e conta tudo dos personagens – o que o personagem pensa, fez ou ainda vai fazer).


T empo – quando a história aconteceu ( nem sempre está claro ou explícito no texto. Às vezes, descobre-se o tempo pelas descrição dos objetos, costumes e trajes de época, maneira de falar dos personagens, etc).
O tempo pode ser:
Cronológico ( o tempo da sucessão das horas, dias, meses – tempo do relógio)
Psicológico ( só existe na cabeça do personagem. Exemplo: relato de memórias – flash-back ).
E nredo é a própria história , os fatos narrados.

Conflito - elemento importantíssimo na Narrativa. Se não houver conflito, não teremos uma Narrativa. O Conflito é a tensão criada entre os personagens a partir dos interesses e comportamentos dos mesmos e/ou a partir dos acontecimentos relatados. É uma espécie de “nó dramático” que determina uma mudança de situação e exige uma solução a partir da qual a Narrativa marchará para o seu final.

Narrativa Musical

Procure os elementos da Narrativa (PENTE+ CONFLITO).

SERAFIM E SEUS FILHOS(Ruy Maurity)
São três machos e uma fêmea,
por sinal Maria Que com todos se parecia
Todos de olhar esperto
para ver de perto
Quem de muito longe é que vinha
Filhos de dois juramentos
todos dois sangrentos
Em noite clarinha
Ê A Ô
O João quebra toco
Mané Quindim, Lourenço e Maria
Noite alta de silêncio e lua
Serafim o bom pastor de casa saía
Dos quatro meninos, dois levavam rifles
Outros dois levavam fumo e farinha
Bandoleros de los campos verdes
Dom Quixotes de nuestro desierto
Ê A Ô
Serafim bom de corte
Mané, João, Lourenço e Maria
Mas o tal Lourenço, dos quatro o mais novo
Era quem dos quatro tudo sabia
Resolveu deixar o bando
e partir pra longe
Onde ninguém lhe conhecia
Serafim jurou vingança
Filho meu não dança, conforme a dança
Ê A Ô
E mataram Lourenço
Em noite alta de lua mansa
Todo mundo dessas redondezas
Conta que o tal Lourenço não deu sossego
Fez cair na vida sua irmã Maria
E os outros dois matou só de medo
Serafim depois que viu o filho Lobisomem
Perdeu o juízo
Ê A Ô
E morreu sete vezes
Até abrir caminho pro paraíso.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Prova da Embraer

Conteúdo Programático
GRUPO I
Língua Portuguesa: Interpretação de texto; sinônimos e antônimos;
ortografia oficial; acentuação gráfica; flexão de gênero,
número e grau do substantivo e do adjetivo; crase; emprego
de pronomes e verbos; emprego de preposições e conjunções;
concordância nominal e verbal; termos da oração.



Estudos Sociais: A Globalização e o papel dos blocos econômicos
na economia mundial; o mundo contemporâneo: a organização
geopolítica após o 11 de setembro, as questões ambientais
(protocolo de Kyoto); o processo de industrialização e
urbanização do Brasil na segunda metade do século XX e as
suas conseqüências; a estrutura fundiária no Brasil: estrutura
fundiária colonial, o êxodo rural: causas e conseqüências e a
luta pela terra no Brasil atual; autoritarismo e democracia no
Brasil: a forma de atuação da ditadura militar (1964 -1984) e as
estratégias de resistência; a organização do trabalho no Brasil:
a escravidão, o papel dos imigrantes no fi nal do século XIX e
início do século XX e a conquista dos direitos trabalhistas.


GRUPO II
Matemática: Operações com números inteiros e fracionários;
sistema de medidas usuais; números racionais relativos; regra
de três simples; porcentagem; juros simples; equação do primeiro
grau e sistema simples do primeiro grau; equação simples
do segundo grau; geometria plana (perímetro e área de
triângulos e retângulos); resolução de situação-problema

.
Ciências Naturais: Antibióticos – soluções e problemas; desenvolvimento
sustentável; desflorestamento e suas conseqüências;
drogas - categorias, efeitos, problemas sociais e de
saúde decorrentes; efeito estufa e aquecimento global; importância
da biodiversidade; métodos contraceptivos humanos;
poluição do ar e das águas; principais impactos ambientais
decorrentes de diferentes formas de geração de energia; problemas
da agricultura convencional; problemas simples do cotidiano
envolvendo as três leis de Newton; produção de derivados
do petróleo (destilação fracionada); redução, reutilização
e reciclagem de resíduos; situações simples do cotidiano que
envolvem a interpretação do conceito de densidade; situações
simples do cotidiano que envolvem movimentos (tempo, distância
e velocidade); transformações de energia; transmissão
do vírus HIV e sintomas da AIDS.


Redação
A redação será avaliada considerando-se:
a. Estrutura: forma narrativa em 3ª pessoa; organicidade e unidade
do texto; conteúdo: idéias fundamentais e coerentes e
clareza.
b. Expressão: domínio do léxico e da estrutura da língua (adequação
vocabular, ortografia, morfologia, sintaxe e pontuação).
c. Será anulada a redação que:
- fugir ao tema proposto;
- apresentar texto padronizado, quanto à estrutura, seqüência
e vocabulário comuns a vários candidatos;
- apresentar textos sob forma não articulada verbalmente
(apenas com desenhos, números, palavras soltas e ilegíveis).

terça-feira, 3 de março de 2009

Holocausto






O objetivo desta coletânea de imagens é lembrar o quase extermínio do povo judeu, nos campos de concentração nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial. Foram seis milhões de seres humanos mortos em nome da criação de uma raça superior, ideário de um governante totalitário. É necessário que saibamos a realidade dos fatos em toda a sua cruel dimensão para não permitirmos que a barbárie se repita. Esta é uma página da história da humanidade que todos nós gostaríamos que não houvesse acontecido. Os fatos aviltam a nossa condição de seres humanos.
Ivan Barreto dos Santos

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Nova Ortografia - alfabeto e hífen

Alfabeto
Deixa de ter 23 letras para ter 26, com a incorporação do “k”, do “w” e do “y” .

HÍFEN
Não se usará mais:

1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"

2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"

Palavras e expressões mais usadas com ou sem hífen, atualizadas conforme o Acordo Ortográfico.
A
a fim de
à queima-roupa
à toa 1
à vontade
abaixo-assinado
ab-rupto 2
acerca de
aeroespacial
afro-americano
afro-asiático
afro-brasileiro
afrodescendente
afro-luso-brasileiro
agroindustrial
água-de-colônia
além-Brasil
além-fronteiras
além-mar
amor-perfeito
andorinha-do-mar
anel de Saturno
anglomania
anglo-saxão
ano-luz
antessala
antiaderente
antiaéreo
antieconômico
anti-hemorrágico
anti-herói
anti-higiênico
anti-ibérico
anti-imperialista
anti-infeccioso
anti-inflacionário
anti-inflamatório
antirreligioso
antissemita
antissocial
ao deus-dará
arco e flecha
arco-da-velha
arco-íris
arqui-inimigo
autoadesivo
autoafirmação
autoajuda
autoaprendizagem
autoeducação
autoescola
autoestima
autoestrada
auto-hipnose
auto-observação
auto-ônibus
auto-organização
autorregulamentação
ave-maria
azul-escuro
B
Baía de Todos-os-Santos
belo-horizontino
bem-aventurado
bem-criado
bem-dito
bem-dizer
bem-estar
bem-falante
bem-humorado
bem-me-quer
bem-nascido
bem-te-vi
bem-vestido
bem-vindo
bem-visto
benfazejo
benfeito
benfeitor
benfeitoria
benquerença
benquerer
benquisto
bico-de-papagaio (planta)
bio-histórico
biorritmo
biossocial
blá-blá-blá
boa-fé
bumba meu boi
C
café com leite
calcanhar de aquiles
cão de guarda
carboidrato 3
causa-mortis (a...)
centroafricano 4
centro-africano 5
circum-murado
circum-navegação
coabitação
coautor
cobra-d'água
coco-da-baía
coedição
coeducação
coenzima
coexistente
coexistir
cofator
coirmão
comum de dois
conta-gotas
contra-almirante
contra-ataque
contracheque
contraexemplo
contraindicação
contraindicado
contraofensiva
contraoferta
contraordem
contrarregra
contrassenha
contrassenso
coobrigação
coocupante
coocupar
cooptar
cor de café
cor de café com leite
cor de vinho
cor-de-rosa
couve-flor
criado-mudo
D
decreto-lei
dente-de-leão
depois de amanhã
desumano
deus nos acuda (um...)
dia a dia 6
disse me disse (um...)
doença de Chagas E
em cima
embaixo
entre-eixo
euro-asiático
eurocêntrico
ex-almirante
ex-diretor
ex-presidente
ex-primeiro-ministro
ex-secretária
extra-alcance
extraclasse
extraescolar
extrafino
extraoficial
extrarregular
extrassolar
extrauterino
F
faz de contas (um ...)
feijão-verde
fim de século
fim de semana
folha de flandres
francofone
G
general de divisão
geo-história
giga-hertz
girassol
grã-fina
grão-duque
grão-mestre
Grão-Pará
guarda-chuva
guarda-noturno
Guiné-Bissau
H
habeas-corpus (o...)
hidroelétrico
hidrelétrico
hidrossolúvel
hidroterapia
hipermercado
hiper-raquítico
hiper-realista
hiper-requintado
I
inábil
indo-chinês 7
indochinês 8
indo-europeu
infra-assinado
infra-axilar
infraestrutura
infrassom
inter-hemisférico
inter-racial
inter-regional
inter-relacionado
intramuscular
intraocular
intraoral
intrauterino
inumano
J
joão-de-barro
joão-ninguém
L
latino-americano
lenga-lenga
luso-brasileiro
lusofobia
lusofonia
M
macroestrutura
macrorregião
madressilva
mãe-d'água
má-fé
mais-que-perfeito
mal de Alzheimer
mal-acabado
mal-afortunado
malcriado
malditoso
mal-entendido
mal-estar
malgrado
mal-humorado
mal-informado
má-língua
mal-limpo
malmequer
malnascido
malpassado
malpesado
malsoante
malvisto
mandachuva
manda-lua
manda-tudo
maria vai com as outras
médico-cirurgião
mesa-redonda
mestre-d'armas
microcirurgia
microempresa
microestrutura
micro-ondas
micro-organismo
microssistema
minicurrículo
minissaia
minissérie
multissegmentado
N
não agressão
não fumante
não me toques 9
não violência
não-me-toques 10
neoafricano
neoexpressionista
neoimperialista
neo-ortodoxo
norte-americano
O
olho-d'água P
pan-africano
pan-americano
pan-hispânico
para-brisa
para-choque
para-lama
paraquedas
paraquedismo
paraquedista
para-raios
pé-de-meia
pingue-pongue
plurianual
poli-hidratação
pontapé
ponto e vírgula
por baixo de
por isso
porta-aviões
porta-retrato
porto-alegrense
pós-graduação
pospor
pós-tônico
predeterminado
preenchido
pré-escolar
preexistente
preexistir
pré-história
pré-natal
pré-nupcial
pré-requisito
pressupor
primeiro-ministro
primeiro-sargento
pró-ativo
proeminente
propor
pró-reitor
pseudo-organização
pseudossigla
Q
quem quer que seja
R
reabilitar
reabituar
reaver
recém-casado
recém-eleito
recém-nascido
reco-reco
reedição
reeleição
reescrita
reidratar
retroalimentação
reumanizar
S
sala de jantar
segunda-feira
sem-cerimônia
semiaberto
semianalfabeto
semiárido
semicírculo
semi-interno
semiobscuridade
semirrígido
semisselvagem
sem-número
sem-vergonha
sobreaquecer
sobre-elevação
sobre-estimar
sobre-exceder
sobre-humano
sobrepor
sócio-cultural
sócio-democracia
sócio-democrata
sócio-econômico
subalimentação
subalugar
subaquático
subarrendar
sub-brigadeiro
subemprego
subestimar
sub-diretor
sub-humano
subfaturar
sub-reitor
sub-rogar
sul-africano
superestrutura
super-homem
super-racional
super-resistente
super-revista
supraocular
suprarrenal
suprassumo
T
tenente-coronel
tico-tico
tio-avô
tique-taque
tomara que caia
U
ultraelevado
ultrarromântico
ultrassecreto
ultrassensível
ultrassom
ultrassonografia
V
vaga-lume
vassoura-de-bruxa
verbo-nominal
vice-almirante
vice-presidente
vice-rei
vira-casaca
X
xique-xique 11
xiquexique 12
Z
zás-trás
zé-povinho
zigue-zague
zum-zum

Nova Ortografia.

Tipo de palavra ou sílaba
Quando acentuar
Exemplos (como eram)
Observações(como ficaram)

Proparoxítonas - continua tudo igual ao que era antes da nova ortografia, ou seja, palavras proparoxítonas são sempre acentuadas.

simpática, lúcido, sólido, cômodo

Observe:Pode-se usar acento agudo ou circunflexo de acordo com a pronúncia da região: acadêmico, fenômeno (Brasil) académico, fenómeno (Portugal).

Paroxítonas
Se terminadas em: R, X, N, L, I, IS, UM, UNS, US, PS, Ã, ÃS, ÃO, ÃOS; ditongo oral, seguido ou não de S
fácil, táxi, tênis, hífen, próton, álbum(ns), vírus, caráter, látex, bíceps, ímã, órfãs, bênção, órfãos, cárie, árduos, pólen, éden.

Continua tudo igual.
Observe:1) Terminadas em ENS não levam acento: hifens, polens.2) Usa-se indiferentemente agudo ou circunflexo se houver variação de pronúncia: sêmen, fêmur (Brasil) ou sêmen, fémur (Portugal).3) Não ponha acento nos prefixo paroxítonos que terminam em N nem nos que terminam em I: inter-helênico, super-homem, anti-herói, semi-internato.

Oxítonas
Se terminadas em: A, AS, E, ES, O, OS, EM, ENS
vatapá,igarapé, avô, avós, refém, parabéns.
Continua tudo igual.Observe:1. terminadas em I, IS, U, US não levam acento: tatu, Morumbi, abacaxi.2. Usa-se indiferentemente agudo ou circunflexo se houver variação de pronúncia: bebê, purê (Brasil); bebé, puré (Portugal).

Monossílabos tônicos (são oxítonas também)
terminados em A, AS, E,ES, O,OS
vá, pás, pé, mês, pó, pôs

Continua tudo igual.
Atente para os acentos nos verbos com formas oxítonas: adorá-lo, debatê-lo, etc.

Í e Ú em palavras oxítonas e paroxítonas

Í e Ú levam acento se estiverem sozinhos na sílaba (hiato)
saída, saúde, miúdo, aí, Araújo, Esaú, Luís, Itaú, baús, Piauí
. Se o i e u forem seguidos de s, a regra se mantém: balaústre, egoísmo, baús, jacuís
. Não se acentuam i e u se depois vier 'nh': rainha, tainha, moinho.
3. Esta regra é nova: nas paroxítonas, o i e u não serão mais acentuados se vierem depois de um ditongo: baiuca, bocaiuva, feiura, maoista, saiinha (saia pequena), cheiinho (cheio).
4. Mas, se, nas oxítonas, mesmo com ditongo, o i e u estiverem no final, haverá acento: tuiuú, Piauí, teiú.

Ditongos abertos em palavras paroxítonas
EI, OI,
idéia, colméia, bóia
Esta regra desapareceu (para palavras paroxítonas). Escreve-se agora: ideia, colmeia, celuloide, boia.
Observe: há casos em que a palavra se enquadrará em outra regra de acentuação. Por exemplo: contêiner, Méier, destróier serão acentuados porque terminam em R.

Ditongos abertos em palavras oxítonas
ÉIS, ÉU(S), ÓI(S)
papéis, herói, heróis, troféu, céu, mói (moer)
Continua tudo igual (mas, cuidado: somente para palavras oxítonas com uma ou mais sílabas).

Verbos arguir e redarguir (agora sem trema)
arguir e redarguir usavam acento agudo em algumas pessoas do indicativo, do subjuntivo e do imperativo afirmativo.
Esta regra desapareceu. Os verbos arguir e redarguir perderam o acento agudo em várias formas (rizotônicas): eu arguo (fale: ar-gú-o, mas não acentue); ele argui (fale: ar-gúi), mas não acentue.


Verbos terminados em guar, quar e quir
aguarenxaguar, averiguar, apaziguar, delinquie, obliquar usavam acento agudo em algumas pessoas do indicativo, do subjuntivo e do imperativo afirmativo.
Esta regra sofreu alteração. Observe:.Quando o verbo admitir duas pronúncias diferentes, usando a ou i tônicos, aí acentuamos estas vogais: eu águo, eles águam e enxáguam a roupa (a tônico); eu delínquo, eles delínquem (í tônico).tu apazíguas as brigas; apazíguem os grevistas.Se a tônica, na pronúncia, cair sobre o u, ele não será acentuado: Eu averiguo (diga averi-gú-o, mas não acentue) o caso; eu aguo a planta (diga a-gú-o, mas não acentue).

OO EE
vôo, zôo, enjôo, vêem
Esta regra desapareceu.Agora se escreve: zoo, perdoo veem, magoo, voo.

Verbos ter e vir
na terceira pessoa do plural do presente do indicativo
eles têm,eles vêm
Continua tudo igual. Ele vem aqui; eles vêm aqui.Eles têm sede; ela tem sede.

Derivados de ter e vir (obter, manter, intervir)
na terceira pessoa do singular leva acento agudo; na terceira pessoa do plural do presente, levam circunflexo
ele obtém, detém, mantém;eles obtêm, detêm, mantêm


Acento diferencial
Esta regra desapareceu, exceto para os verbos:PODER (diferença entre passado e presente.Ele não pôde ir ontem, mas pode ir hoje.PÔR (diferença com a preposição por): Vamos por um caminho novo, então vamos pôr casacos;TER e VIR e seus compostos (ver acima).
Observe:1) Perdem o acento as palavras compostas com o verbo PARAR:Para-raios, para-choque.2) FÔRMA (de bolo): o acento será opcional; se possível, deve-se evitá-lo: Eis aqui a forma para pudim, cuja forma de pagamento é parcelada.

Trema - O trema não é acento gráfico.Desapareceu o trema sobre o U em todas as palavras do português: Linguiça, averiguei, delinquente, tranquilo, linguístico.Exceto as de língua estrangeira: Günter, Gisele Bündchen, müleriano